Fundação

Um grupo de intelectuais, tendo à frente Luís da Câmara Cascudo, fundou, em 1936, a Academia Norte-rio-grandense de Letras, com sede em Natal. Composta inicialmente de 25 sócios, a nova instituição cultural realizou sua primeira sessão a 14 de novembro numa das salas do Instituto de Música do RN. Naquela ocasião elegeu-se a diretoria, cabendo a presidência ao poeta e escritor Henrique Castriciano. Reforma estatutária, de 1948, aumentou o número de acadêmicos para trinta, e mais tarde, em 1957, para quarenta.

A que se propõe a ANRL?  Segundo o art. 1º dos seus estatutos, ela “tem por finalidade a cultura da língua, da literatura, ciências e artes, notadamente da história, sociologia, folclore, crítica, poesia, ficção e comunicações sociais de modo geral” A sede própria da ANRL, situada à Rua Mipibu, nº 443, Natal, conta com biblioteca, auditórios, etc. Dentre a sua programação cultural destaca-se a “Academia para Jovens”.

A “Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras” circula desde 1951, com periodicidade regular a partir de janeiro de 2014.

Sede:
Rua Mipibu, 443 – Petrópolis – Natal/RN.
CEP. 59020-250.
Fone: (84) 3221-1143
E-mail: academianrl@gmail.com

Diretoria Biênio 2022 - 2024

Estatuto

Missão

A missão das Academias é a de aglutinar talentos em torno das grandes causas do espírito humano.

Bandeira

Texto  publicado na Revista da ANRL   n º 12 de  1976  páginas 13 e 14

“O nosso ilustre conterrâneo e membro correspondente desta Academia, Padre Jorge O’Grady de Paiva, em atendimento à solicitação que lhe fizera o ex-presidente Manoel Rodrigues de Melo, foi o autor do magnífico estudo de heráldica para dotar esta instituição de sua bandeira”.

Homem de letras e de ciência, escritor primoroso, autor de livros de grande projeção como o monumental “DICIONÁRIO DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA”, “NA SEARA DAS LETRAS, DA FÉ E DA CIÊNCIA”, “VERDADE E VIDA” e outros. Integrante da Academia Carioca de Letras, o Padre Jorge O’Grady é também um estudioso de heráldica. Não somente idealizou toda a simbologia da bandeira, mas zelosamente mandou confeccioná-la e fez a doação de todo o conjunto, constante de uma bandeira para a fachada, uma outra ricamente trabalhada em cetim, com mastro, pedal e lança destinada às grandes solenidades, ofertando, também, o selo, timbres e clichês.

A bandeira consta:

Escudo francês, em campo bleu, com a fachada da sede da Academia; no centro, ladeado por dois ramos de oliveira, entrelaçados na base. O edifício da Academia em prata, com portas e janelas ao natural, em sabre. Os ramos de oliveira em sinopla verde, cruzados no final, representam o símbolo do trabalho tranquilo e contínuo, pacifica scientiae.

O conjunto, a guisa de coroa, é encimado pela data de fundação – 1936 – e sobre o qual se acham as iniciais da instituição: ANRL.

A fachada superior em azul, significando elevação, altitude, tem as iniciais e data de fundação em negro. A faixa inferior, branca, com o lema acadêmico: Ad lucem versus (em direção da luz). O branco é a cor votiva, não apenas da inocência, mas do devotamento, da fidelidade ao ideal, da grandeza dos sentimentos superiores do espírito.

Numa das suas últimas sessões solenes, com o comparecimento de grande número de intelectuais, autoridades e acadêmicos, foi exposta a bandeira da Academia, com a leitura da simbologia idealizada pelo acadêmico Jorge O’Grady de Paiva, merecendo os maiores aplausos da numerosa e seleta assistência. “Na oportunidade, o presidente Onofre Lopes esclareceu que a Academia registrou o seu profundo reconhecimento ao autor do valioso trabalho de heráldica”.

Secretário da Academia

Câmara Cascudo